Mas afinal, o que é o DREX e o que muda na prática para empresas, consumidores e profissionais de contabilidade?
💡 O que é o DREX
O DREX (sigla para Digital Real Experience) é a versão digital da moeda oficial brasileira, criada e emitida pelo Banco Central. Ele tem o mesmo valor do real que usamos no dia a dia — a diferença é que será 100% digital, funcionando dentro de uma plataforma baseada em tecnologia blockchain.
De forma simples, o DREX será o dinheiro do Banco Central em formato virtual. Isso significa que bancos, fintechs e outras instituições financeiras poderão criar tokens (representações digitais de reais, créditos ou investimentos) e realizar transações de forma mais rápida, segura e transparente.
O projeto faz parte da estratégia do Banco Central para modernizar o sistema financeiro, integrando o Pix, o Open Finance e os contratos inteligentes em um mesmo ecossistema digital. O objetivo é reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência e promover a inclusão financeira, especialmente para pessoas e negócios que ainda enfrentam barreiras no acesso a serviços bancários.
🔍 A questão da rastreabilidade
🤔 O que esperar daqui pra frente
Atualmente, o DREX está em fase piloto, sendo testado por bancos, fintechs e cooperativas autorizadas pelo Banco Central. A expectativa é que a versão pública comece a ser implementada em 2026, marcando um novo capítulo na história do sistema financeiro brasileiro.
Para nós, profissionais de contabilidade e empresários, esse é o momento ideal para acompanhar de perto as transformações, entender o funcionamento das moedas digitais oficiais e refletir sobre os impactos na gestão financeira, na tributação e na privacidade.
O futuro do dinheiro está sendo reescrito — e o DREX pode ser o ponto de partida.
Mas fica a pergunta: será essa a evolução que trará mais liberdade financeira ou o início de um novo tipo de controle sobre o nosso dinheiro?
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